Impactos da COVID-19

na gestão dos resíduos sólidos no Brasil

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O gerenciamento de resíduos sólidos urbanos é um dos grandes desafios mundiais. E desde a declaração da pandemia do novo coronavírus pela Organização Mundial da Saúde (OMS), tornou-se um problema ainda mais sério.

No Brasil, o risco de contaminação e a falta de conhecimento de como lidar adequadamente com esses resíduos levaram administrações públicas a suspenderem parcial ou totalmente os serviços de coleta seletiva. Assim, boa parte dos resíduos recicláveis gerados no país acabou em aterros, lixões ou sob quarentena até que pudessem ser manuseados. Essas medidas, porém, trouxeram consequências impactantes para o setor, em especial, para as cooperativas de catadores, onde muitos trabalhadores foram afastados por fazerem parte dos grupos de risco para a COVID-19.

Durante o período da pesquisa, foi observado que além da exposição aos riscos de contaminação, as organizações de catadores enfrentaram dificuldades para vender material devido à restrição da circulação dos resíduos recicláveis. Assim, a classe teve que contar com auxílio extra, que foi proporcionado tanto por iniciativas públicas quanto privadas.

Com o objetivo de trazer mais informações sobre a situação de trabalho dos catadores no contexto da pandemia, bem como da gestão dos resíduos sólidos recicláveis nesse período, a Pesquisa Ciclosoft 2020 apresenta também dados relativos aos impactos da pandemia nos municípios e organizações de catadores consultadas.